Banana Fish 18

Salut tout le monde! Este que vos fala é o AntsyP. e venho trazer até vocês mais um episódio eletrizante de Banana Fish. Como eu havia dito no post do episódio anterior, esta semana sobe ao palco um novo ator que de novo não tem nada. O Ash, que a todo momento é perseguido pelo seu passado, seja sonhando ou seja acordado, desta vez se vê de frente com alguém de seu passado, e este “reencontro” promete trazer mais problemas para o jovem rapaz (como se ele já tivesse poucos, não é?). Mas não pensem que o drama deste reencontro é a única coisa que os espera no episódio desta semana. Vocês já pararam para pensar o que faz duas pessoas se desentenderem? E quando essas mesmas pessoas têm histórias de vida semelhantes? É de se esperar que a compreensão que surge a partir desse elemento em comum as fizessem se dar bem, como quando você conhece alguém que tem os mesmos interesses ou compartilha das mesmas ideias que você, mas ao invés disso, elas colidem e se colocam uma contra a outra. O que poderia fazer duas pessoas que têm tanto em comum se odiarem? É mais comum do que se imagina uma pessoa odiar outra quando percebe nesta uma coisa que rejeita em si mesma (na maioria das vezes subconscientemente). Mas apesar de essa ser uma possibilidade válida, o episódio desta semana vem para nos mostrar que o motivo por trás da desavença entre o Ash e o Yut Lung pode estar em um elemento que liga os dois, mas é externo a ambos. Vocês se lembram da declaração que o Yut Lung fez ao Eiji no episódio quinze, não é? Pois bem, se a princípio pode parecer que não há nada de errado em querer explorar um ponto fraco do seu inimigo para atacá-lo, esta semana – não, desde o momento em que o Yut Lung fez aquela declaração ao Eiji até o episódio desta semana, podemos começar a imaginar que sentimento é esse que o compele a atacar o Ash. Isso me faz lembrar de uma fala de um dos personagens de Hatsukoi Monster. Quem disse isso, a minha mente não fez questão de registrar de tão porcaria que foi esse anime, mas lembro-me de que havia um personagem que gostava de ser mal com a Kaho, e alguém disse a esse cara que “o contrário de amor não é ódio, mas sim indiferença”. Isso prova que até animes ruins tem algo de bom e podem nos acrescentar alguma coisa, mas isso não é importante agora. O próprio Freud diz que uma das vicissitudes pelas quais passam as pulsões é a reversão ao seu oposto e lista a transformação do amor em ódio como o exemplo isolado da reversão de conteúdo. Você pode até se perguntar: “Ué, Antsy, você não tinha dito que o contrário de amor é indiferença? Como é que agora Freud diz o contrário?”. O que Freud quis dizer com isso é que em determinadas circunstâncias o amor pode se transformar em ódio. A energia psíquica por trás do sentimento é a mesma, o que muda é o seu conteúdo, ou de forma rudimentar, como ela se manifesta. Ou seja, uma pessoa que não ama a outra está pouco se lixando para ela e não se dá ao trabalho de sequer odiá-la. Tendo isso em mente, qual nome vocês dariam ao sentimento que compele o Yut Lung a perseguir o Ash?

Nossa, acho que essa foi a melhor reflexão que eu fiz de um episódio até agora, indo desde a interpretação feita de forma a não dar spoilers até os argumentos usados para embasar o que eu disse. Talvez seja porque eu vá fazer prova amanhã, ou no caso hoje, uma vez que já passou da meia-noite, e a ansiedade e o estresse que toda avaliação elicia tenha aumentado a minha concentração para melhorar a minha capacidade de escrita, ainda que faltem nove horas para eu fazer a prova. Droga, eu odeio provas, mas ainda as prefiro ao invés de fazer trabalhos em grupo. Enquanto sofro de ansiedade, espero que curtam mais este episódio e nos vemos na próxima semana. Até lá!

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3 comentários em “Banana Fish 18

  • 12 Novembro, 2018 em 17:08
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    Quais episódios desse anime até agora vocês lançaram v2 ?

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    • 13 Novembro, 2018 em 0:19
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      Não fizemos v2 de nenhum episódio deste anime

      Responder
  • 13 Novembro, 2018 em 8:16
    Permalink

    Obrigada pelo episódio. Gosto muito dos comentários de cada lançamento, eles sempre acrescentam algo e instigam refletir.

    Responder

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